Vacinação de Meninas contra HPV

Meninas de 11 a 13 anos são alvo de campanha nacional que começou em 10 de março,  em todo o território nacional, marcando a inclusão do Brasil no crescente clube de países que estão adotando a vacinação de meninas como forma de prevenir o HPV.

A campanha, vai até o dia 10 de abril, em todo o país, e a meta do Ministério da Saúde é que a 1ª dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV, imunize 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas.

O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero — terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.

O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar.

Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente. As informações estão sendo veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).


Mas porque é que estas ideias
não as tem defendido a classe médica?
É simples a resposta.
É que não há pílulas de sol,
nem injeções de exercício,
nem tão pouco vacinas de ar...
e é preciso viver dos doentes.”
―Amílcar de Sousa, médico e autor português