Por que não nos casamos com um príncipe? Será que beijamos o sapo errado?

O assunto que no momento tomou conta dos jornais, revistas, TVs, sites e conversa nos bastidores é o casamento do príncipe William of Wales — herdeiro da coroa britânica — com a plebeia Kate Middleton.

Todas nós mulheres — muito embora não tenhamos nascido num reino encantado — um dia sonhamos em viver nosso próprio conto de fadas: o vestido branco, o Príncipe encantado rico, bonito, elegante, gentil e apaixonado que nos levaria de carruagem até o castelo e seríamos felizes para sempre!

Embora saibamos que Príncipes, Princesas, Castelos, Carruagens douradas, e etc. não fazem parte de nosso mundo plebeu, não paramos de nos questionar:

Por que não nos casamos com um príncipe?

Será que beijamos o sapo errado?

E mais, quando nos casamos sonhávamos em viver para sempre com nosso "príncipe encantado" que agora se transformou em nossa "Fera"...E agora?

Será que seguimos querendo essa “Fera” — que já não é tão Príncipe — com o mesmo amor com que nos casamos?

Será nossa culpa?

Será falta de paciência?

Será que a “Fera” perdeu o interesse pela “Bela” ou vice-versa?

Será que nós também deixamos de ser “A Bela”?

Ou, será que a culpa é da sociedade, que como “plebeias”, não nos deu uma chance de casarmos com um “Príncipe Real” — bonito, rico, perfeito que nos faria feliz para sempre?

Enfim, fazemos a nós mesmas 1001 perguntas e, muito embora, tentemos dar mil e uma desculpas e, ao mesmo tempo, atribuímos as falhas ao nosso sistema ou ao nosso “príncipe plebeu”, sabemos que a vida é assim e que o tão famoso“príncipe encantado”, sim, existe, mas no reino encantado, não neste mundo plebeu no qual vivemos.

Vale ainda dizer, que este nosso mundo, em determinados momentos de nossas vidas, fez-nos sentir que independentemente da classe social à qual pertencíamos, éramos “Princesas” e que um dia, como num conto de fadas, o Príncipe viria bater em nossa porta e nos levaria em sua carruagem dourada ou, dependendo de sua classe social, num BMW, num Porshe conversível, num fusquinha, numa bicicleta, numa motocicleta, e, por que não em sua nave espacial e, assim, seríamos felizes para sempre!

Surpresa! Nosso príncipe encantado, o qual realizou nosso sonho encantado, não passa de um simples mortal que como todos os demais — tem defeitos e qualidades — sofre a “erosão do tempo”, portanto, engorda, fica careca, ronca, xinga no trânsito, vive do seguro desemprego ou de aposentadoria e, nos fins de semana para relaxar, toma umas cervejinhas com os amigos e, é claro, para encerrar a semana com chave de ouro quer fazer “amor” com sua “princesinha” com hálito de dragão e tudo mais...pois é....onde está o conto de fadas? Onde está o Feliz para sempre! Acabou! ou estaríamos vivendo nosso real conto de fadas: A Bela e a Fera do século 21!

Na vida real, temos príncipes e princesas de verdade, de carne e osso com coroas de brilhantes que também se casam — se são felizes para sempre...bem, aí é outra história — mas, porém, todavia, contudo, “Príncipes com coroas” não se encontram todo o dia, principalmente, em nosso mundo plebeu, mas mesmo assim, nós, pobres mortais, temos a mesma chance de sermos tão felizes quanto, mesmo casando com nosso “Sapo”.

Como seres humanos, possuímos qualidades e defeitos e, também, sabemos que não podemos jogar a culpa no destino ou na “Fera”, já que fomos nós quem escolhemos “nossos príncipes” e, como tal, nos foi dada a oportunidade de vivermos nosso próprio conto de fadas, mas também de dividirmos a maçã envenenada.

Por outro lado, se o matrimônio, para alguns, é para toda a vida e, se assim acreditarmos, entenderemos que a felicidade não nos é dada, mas sim conquistada, assim, ser feliz é uma questão de opção.

O amor é uma decisão na vida, não um sentimento, e ao longo do tempo temos que pensar, refletir e admitir que tudo muda, mas o coração nunca envelhece e, se, realmente, acreditarmos e tentarmos viver com um coração de uma verdadeira “Princesa” e vermos com o coração essa "Fera" que temos ao nosso lado — especialmente se essa “fera” tem um coração de Shrek — concluiremos que somos privilegiadas!

E, cá entre nós, nos dias de hoje ter um casamento de conto de fadas é um milagre e, como milagres estão cada vez mais escassos e, por sua vez, o que está feito, não tem jeito... assim, querida leitora se você tem um companheiro para compartir a vida e este a trata como uma princesa: ama-a, respeita-a e de vez em quando sussurra aos seus ouvidos que não vive sem você, agarre-o com unhas e dentes e cuide dele, por que esse “sapo” um dia já foi seu “Príncipe” e como tal realizou seu sonho de conto de fadas.

Portanto, aproveite a vida! Veja seu “sapo” com o coração e perceberá que essa “Fera” que está do seu lado, mesmo não sendo perfeito, foi feito para você, e, portanto, foi e é seu “Príncipe Encantado” que mesmo sem castelo e sem coroa na cabeça, é tudo o que você precisa para ser feliz! Para sempre? Quem sabe! Você o dirá!


Por que não nos casamos com um príncipe?
Será que beijamos o sapo errado?
Texto enviado por: Iria Maria Assis
Saltitando Com as Palavras
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Não procure um conto de fadas,
procure algo real,
não procure um príncipe,
procure alguém que te faz sorrir,
não procure um final feliz,
procure algo que tente durar para sempre
mesmo que o pra sempre não exista.
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Ser mãe é se inundar de gratidão por tudo que recebe e aprende com um filho ...

Cada mãe é unica e cada mãe tem sua própria forma de ser, porém, todas possuem um sentimento em comum: Doação, que é a mais completa forma de amar.

Ser mãe vai muito além da poesia...é um dom divino... é ser paciente, é amar, é educar, é corrigir, é disciplinar e, acima de tudo, estar disposta a sofrer, a suportar, a se doar sem nada pedir, visando apenas o bem-estar e a segurança de um outro ser — o filho.

A mais antiga comemoração do Dia das Mães é mitológica. Na Antiga Grécia, a entrada da primavera era festejada em honra a Rhea, esposa de Cronus e mãe de Zeus, considerada a Mãe dos Deuses.


Mais tarde, no início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas.

Este dia ficou conhecido como o Mothering Sunday (Domingo das Mães). Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães e levavam o mothering cake, um bolo, de presente para elas.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada, em 1872, por Júlia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Seria, na concepção dela, um dia dedicado à paz.

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, da Filadelfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães.

Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa.

Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas.

Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio, o segundo domingo de maio.


No Brasil, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços (ACM), em maio de 1918, mas, somente em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio e, em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o Dia das Mães era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia das Mães é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.



Nossa homenagem a todas “As Mães do Universo” e, é claro, a todas as avós, também chamadas de "Segundas Mães".

Ser Mãe

...Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.



O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.


É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais — não para realizar os seus sonhos — para ver a criança realizar seus sonhos.

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá...


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Ser mãe é se inundar de gratidão por tudo que recebe e aprende com um filho ...
Adaptação do texto:Ser Mãe de Sharon Nicola Cramer
http:saltitandocomaspalavras.blogspot.com
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...Mãe, o amor mais puro, é o amor do teu coração
É puro como a água cristalina da fonte
É como o cantar dos pássaros ao amanhecer
de um novo dia
É como um botão de rosa que desabrocha na primavera
E nem todo o amor deste mundo,se o mesmo
pudesse eu dar-te
jamais poderia pagar-te,tanto carinho, tanta dedicação...
O amor mais puro — Francisco Petrônio

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